NOTÍCIAS
Laboratórios da Justiça discutem plano nacional de inovação
24 DE OUTUBRO DE 2023
Mais uma fase da preparação do Plano Nacional de Inovação do Poder Judiciário foi cumprida em uma reunião on-line, na segunda-feira (23/10), que contou com a participação de 87 representantes de tribunais de todo o País. Os participantes encaminharam sugestões que integrarão documento preliminar a ser avaliado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), instituição responsável pelo planejamento estratégico do Poder Judiciário brasileiro.
O CNJ, conforme a sua Resolução nº 395, de junho de 2021, leva adiante a elaboração da Política de Gestão da Inovação no Âmbito do Poder Judiciário. Os participantes da reunião on-line integram laboratórios mantidos por órgãos do Poder Judiciário a fim de colocar em prática ações de inovação, conforme as normas do Conselho.
Os laboratórios de inovação, de caráter estratégico, têm a missão de tornar o ambiente da Justiça brasileira propício para a concepção de ideias inovadoras, para o seu desenvolvimento de forma que isso resulte em produto, processo, serviço, modelo de negócio ou tecnologia. “É um trabalho de forma alinhada, a iniciativa de juntar esses participantes e colher contribuições, com o objetivo de estimular o esforço conjunto”, explicou, durante o encontro virtual, a conselheira Salise Sanchotene.
A magistrada é coordenadora do Laboratório de Inovação e dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (LIODS) do CNJ e presidente da Presidente da Comissão Permanente de Acompanhamento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e da Agenda 2030.
Integração
Entre as colaborações que os participantes dos laboratórios de tribunais e conselhos apresentaram, está a proposta de que o tema inovação passe a integrar os planos estratégicos das instituições e que os indicadores para mensuração da situação de cada instituição seja um referencial ponderado, conforme a especificidade de cada realidade. Presentes à reunião virtual sugeriram também que o CNJ promova capacitação sobre o tema e que as equipes que lidam com inovação trabalhem com dedicação exclusiva.
“Os indicadores propostos por ora são muito quantitativos, também é preciso pensar qualitativamente”, sugeriu a servidora da Justiça Federal de São Paulo, Gisele Fessore. “A alta administração precisa se integrar à inovação e os laboratórios precisam de uma estrutura mínima, ajustada à diversidade e ao contexto de cada instituição”, argumentou o servidor do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul (TRE/RS), Rafael Ravazolo. O professor e mestre em administração e negócios fez também a defesa de um incentivo maior para o trabalho em rede.
“Com metodologia, por meio de um processo decisório, se chega mais à frente”, avaliou, na conclusão da reunião, a organizadora da reunião virtual, Elaine Cristina Cestari, que atua como coordenadora do Laboratório de Inovação na Justiça Federal de Primeiro Grau em São Paulo.
Texto: Luís Cláudio Cicci
Edição: Sarah Barros
Agência CNJ de Notícias
The post Laboratórios da Justiça discutem plano nacional de inovação appeared first on Portal CNJ.
Outras Notícias
Anoreg RS
Provimento nº 31/2023-CGJ altera o parágrafo 4º do artigo 19 e acrescenta o parágrafo 5º ao artigo 614 da CNNR
19 de setembro de 2023
Clique aqui e confira o Provimento completo.
Anoreg RS
Cartórios extrajudiciais atingidos em Roca Sales e Muçum estão com o acervo documental seguro
19 de setembro de 2023
Todos os serviços de competência dos referidos cartórios poderão ser solicitados por meio das centrais...
Anoreg RS
Jornal de Brasília – Câmara pode votar hoje PL que proíbe união homoafetiva
19 de setembro de 2023
Em 2011, o Supremo Tribunal Federal (STF) equiparou as relações entre pessoas do mesmo sexo às uniões estáveis...
Anoreg RS
Comissão debate marco temporal da ocupação de terras indígenas e seus impactos nos biomas brasileiros
19 de setembro de 2023
O debate atende a requerimento da deputada Célia Xakriabá (Psol-MG).
Anoreg RS
Adjudicação compulsória extrajudicial: André Abelha prepara resumo
19 de setembro de 2023
As regras para o processo de adjudicação compulsória pela via extrajudicial estão definidas no provimento 150/23.