NOTÍCIAS
Judiciário do Maranhão discute atendimento de adolescentes em conflito com a lei
31 DE MARçO DE 2023
Representantes do Poder Judiciário e órgãos do sistema de Justiça com atuação relacionada ao cumprimento de medidas socioeducativas, participaram na quarta-feira (29/3), da primeira reunião do Grupo de Trabalho instituído para discutir e desenvolver a política e definição de fluxo integrado para atendimento inicial dos adolescentes a quem se atribua a prática de atos infracionais no Estado do Maranhão.
Participaram o juiz coordenador do Sistema Socioeducativo da Unidade de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e titular da 2ª Vara da Infância e Juventude de São Luís, José dos Santos Costa; o juiz coordenador do Eixo 2 do programa Fazendo Justiça do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Edinaldo César dos Santos Júnior; o juiz coordenador do sistema carcerário (UMF/TJMA), Douglas de Melo Martins; a coordenadora local do programa Fazendo Justiça/CNJ, Cláudia Gouveia; além dos membros e membras do Grupo de Trabalho Mathias Aguiar (FUNAC); Gleudson Malheiros (Ministério Público estadual); Ana Laura de Almeida (Defensoria Pública estadual); Ana Letícia Barbosa (UMF/TJMA); Camila Portela (SEDIHPOP); Fernanda Chagas (SEDES); e Claudinei Rodrigues (CEJCA).
O juiz José dos Santos Costa pontuou que o trabalho do Grupo segue a Recomendação n.º 87 de 20/01/2021, do CNJ, e objetiva ampliar para comarcas do interior a implementação do atendimento inicial qualificado dos adolescentes em conflito com a lei, que atualmente já funciona em São Luís, no Centro Integrado de Justiça Juvenil, com a realização de Audiência Preliminar no prazo de 24 horas da apreensão do(a) adolescente, com a presença de juiz, promotor de justiça, defensor, adolescente apreendido e seu responsável.
O juiz Edinaldo César dos Santos Júnior e as membras da equipe do DMF/CNJ e do programa Fazendo Justiça Dillyane de Sousa, Fernanda Gigiriez e Lianna Lisboa apresentaram as boas práticas de outros estados, os fundamentos e as justificativas da implantação do serviço de atendimento inicial, que busca dar cumprimento ao princípio da proteção integral e outras garantias previstas na Constituição Federal e no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) em relação ao público juvenil. “O CNJ está à disposição e, nesse momento sob a presidência da ministra Rosa Weber, os direitos humanos são colocados dentro da gestão como algo muito importante”, pontuou o magistrado Edinaldo César.
Na reunião, ficou definido que a Divisão do Sistema Socioeducativo da UMF/TJMA deverá realizar um mapeamento da rede de atendimento inicial existente no estado, organizando instrumentais direcionados às demais instituições para implantação dos Núcleos em Imperatriz e Timon, além de adaptar o atendimento em outras comarcas onde não estão presentes todos os órgãos.
The post Judiciário do Maranhão discute atendimento de adolescentes em conflito com a lei appeared first on Portal CNJ.
Outras Notícias
Anoreg RS
Em sessão da OAB, ministro Salomão apresenta trabalho à frente da Corregedoria Nacional
18 de abril de 2023
O ministro Salomão destacou que está sob o crivo da Corregedoria a atuação de 17 mil juízes e juízas, de 94...
Anoreg RS
Solução de Consulta trata da tributação, no Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF), relativa à promessa de compra e venda
18 de abril de 2023
A promessa de compra e venda de imóvel configura alienação para fins do disposto na Lei nº 7.713, de 22 de...
Portal CNJ
Justiça piauiense lança inteligência artificial para otimizar prestação jurisdicional
18 de abril de 2023
O Opala Lab (Laboratório de Inovação) do Tribunal de Justiça do Piauí apresentou dois projetos desenvolvidos...
Portal CNJ
Conselheiro do CNJ visita varas híbridas de violência doméstica no MT
18 de abril de 2023
Para discutir e conhecer o modelo de competência híbrida (cível-criminal) das Varas Especializadas de Violência...
Portal CNJ
Justiça do Trabalho e Poder Executivo avaliam ações para erradicação do trabalho escravo
18 de abril de 2023
Com a proposta de mobilizar a sociedade civil e o Estado para o enfrentamento ao trabalho análogo à escravidão e...