NOTÍCIAS
Especialista faz sugestões para aprimorar trabalho dos grupos de pesquisas judiciárias
23 DE OUTUBRO DE 2023
Em mais uma edição dos Seminários de Pesquisa Empíricas Aplicadas a Políticas Judiciárias, os participantes da última edição ouviram instruções, críticas e sugestões sobre a dinâmica de organização e gestão das pesquisas institucionais pelos Grupos de Pesquisas Judiciárias (GPJs) nos tribunais brasileiros. A apresentação ficou a cargo do professor do curso de graduação e do programa de pós-graduação da Faculdade de Direito de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FDRP-USP) Paulo Eduardo Alves.
O encontro, realizado na quinta-feira (19/10), teve como objetivo apresentar aos componentes dos GPJs como as equipes podem coordenar uma pesquisa institucional, expor as necessidades e as maneiras mais adequadas de se conduzir estudos no Judiciário. O professor fez diversas considerações a respeito da Resolução do CNJ n. 462/2022. Segundo ele, é preciso rever as competências, os temas, o banco de dados, a composição, as problemáticas das resoluções e os objetivos que se pretendem alcançar com essas pesquisas.
“Do ponto de vista da atual composição dos grupos ela não é exatamente a mais adequada, propícia e pronta para uma expansão da equipe para realização de pesquisas institucionais”, apontou.
Entre as observações levantadas, ele destacou a recomendação de os GPJs desenvolverem estudos em consonância a Estratégia Nacional do Poder Judiciário ou Planejamento Estratégico do tribunal. “Esse é um ponto fundamental para a realização de pesquisas, porque traz uma influência muito grande na tarefa de conceber as pesquisas institucionais. Isso é um recorte nas pesquisas que podem ser desenvolvidas pelos grupos, especialmente em pesquisas com caráter aplicado a executar a estratégia nacional”, destacou. Outro apontamento feito pelo professor é que o coordenador do grupo não deveria exatamente ser o realizador das pesquisas, mas um condutor gerencial dos trabalhos. Por isso, recomendou a necessidade de se ter um profissional de pesquisa, um acadêmico, como parte integrante do GPJs. “A pesquisa empírica em direito tem caráter científico, o que impõe à pesquisa judiciária uma série de exigências e de cuidados justamente para que ela procure uma verdade científica e consiga criar uma solução para um determinado problema concreto”, ponderou.
Seminários
Os Seminários de Pesquisas Empíricas Aplicadas a Políticas Judiciárias têm o objetivo de divulgar e debater metodologias, estratégias e resultados alcançados por meio de pesquisas desenvolvidas pelo CNJ. As edições também apresentam pesquisas e discussões de interesse do Poder Judiciário, promovem a troca de experiências entre interessados em produção de pesquisas empíricas e metodologias de geração de dados.
O público-alvo dos seminários são magistrados, magistradas, servidores e servidoras do Judiciário, comunidade científica e acadêmica e demais integrantes do Sistema de Justiça, principalmente quem realiza ou esteja buscando aprimoramento para elaboração de pesquisas empíricas aplicadas às políticas judiciárias.
Reveja o seminário no canal do CNJ no YouTube
Texto: Juliene Andrade
Edição: Thaís Cieglinski
Agência CNJ de Notícias
The post Especialista faz sugestões para aprimorar trabalho dos grupos de pesquisas judiciárias appeared first on Portal CNJ.
Outras Notícias
Anoreg RS
Dia Nacional do Notário e do Registrador: IBDFAM passa a contar com comissões especializadas
17 de novembro de 2023
O Brasil celebra o Dia Nacional do Notário e Registrador, data instituída pela Lei 11.630/2007, que celebra o...
Anoreg RS
Anoreg/BR renova identidade visual em busca de inovação e coesão
17 de novembro de 2023
A transformação reflete um compromisso renovado com os valores fundamentais da associação e sua busca contínua...
Portal CNJ
Para representantes de quilombos, falta do reconhecimento do direito à terra gera invisibilidade social
17 de novembro de 2023
A falta de titularidade e de registro dos territórios quilombolas e os desdobramentos da questão para os...
Portal CNJ
Em Alagoas, CNJ dialoga sobre a diversidade das infâncias brasileiras
17 de novembro de 2023
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e o Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL) promoveram uma roda de conversa...
Portal CNJ
SEEU estreia novo layout com foco na experiência do usuário
17 de novembro de 2023
O Sistema Eletrônico de Execução Unificado (SEEU) do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que conecta em tempo...